Sólidos, líquidos ou gasosos, há seculos boa parte do mundo não funciona sem eles.
Pré-história.
Madeira: também conhecida como lenha, a madeira-usada no início para aquecer e cozinhar alimentos- tem papel fundamental para o desenvolvimento da humanidade. Por ser barata, ela ainda é muito usada nos países em desenvolvimento, mas, embora seja uma fonte renovável, é poluente.
1850
Carvão Mineral: Combustível que se torna popular na Revolução Industrial, com o crescente uso do motor a vapor. Sua utilização entrou em declínio nas últimas décadas, mas, com a atual elevação no preço do petróleo, o consumo voltou a crescer.
1906
Gasolina: O início da fabricação em série dos automóveis provoca uma disparada do uso de combustíveis. O petróleo, até então conhecido pelo querosene, passa a ser cobiçado por outro derivado, a gasolina. Começa a era dos combustíveis líquidos.
1920
Gás Natural: O gás, que desde sua descoberta, em 1859, era usado na iluminação, começa a se destacar como alternativa a combustíveis bem mais poluentes. Ele não precisa ser estocado, pois sua distribuição é feita através de gasodutos. Porém, é uma fonte de energia não renovável e finita.
1932
Diesel: Com rendimento maior que o dos movidos a gasolina e emissão de poluentes menor, o motor a diesel, apesar de mais caro, se populariza. Esse combustível, outro derivado do petróleo, ganharia o mundo durante a Segunda Guerra
1942
Energia Nuclear: A fissão nuclear de urânio é cogitada como alternativa de geração de energia. A opnião se dividiu a partir de 1986 com o acidente nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em que milhares morreram ou foram contaminados.
1975
Álcool: A crise do petróleo na década de 70 chama atenção para a urgência de novas fontes de energia. O etanol, combustível de origem vegetal, surge como alternativa. A produção inicial de 600 milhões de litros em 1975 sobe para 12 bilhões em 1986. Até 2000, foram fabricados mais de 5 milhões de veículos a álcool.
1984
Energia Hidrelétrica: Pela quantidade de água de que o Brasil dispõe, não é de causar espanto que o país seja líder nesse segmento. Apesar de ser aproveitada desde o fim de século 19, seu uso cresce na década de 70. O ápice da expansão ocorre da década de 80 com a construção da hidrelétrica de Itaipu, a maior do planeta.
1990
Energias Alternativas: Impulsionada pela preocupação ambiental, a energia eólica, que não polui, ganha holofotes na década de 90, ao lado da energia solar. Apesar de mais caras, as energias alternativas cresceram 40% em 2006, segundo a ONG Greenpeace.
2000
Biocombustíveis: Com o efeito estufa e a escala do preço do petróleo, as fontes renováveis voltam ao foco do mercado energético. Combustíveis como o biodiesel e o etanol produzidos a partir de cana-de-açúcar, plantas e resíduos agorpecuários, entre outros, ganham a cena como soluções sustentáveis.